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A loucura é a última casa antes do abismo. Seu nome? Vamos chamá-la de Teatro, pois ela foi assim em nome por alguns trechos das últimas narrativas. A minha cidade imaginária ideal era uma cidade de circos, visto que eu era... um palhaço, no sentido mais real do termo.
O abismo é como a morte. O desconhecido; lugar o qual em tudo o que é, é somente tudo o que supomos que tal lugar seja.
No teatro não se teme o abismo. A queda. Morte... Vive-se nele todos os caminhos. Foi nele, no no brande teatro feito para o criador de mundos, que descobri em mim o poder de ver os fios.
Libertemo-nos do medo do abismo. Não temer a morte é alcançar a liberdade em vida.
Libertar-se desse medo é libertar todas as nossas divindades criativas. A última casa antes do abismo não é o que nos ensinaram com tantos artifícios. Loucos não são os que nela habitam, loucos, se é que existem, devem estar tateando as paredes de alguma cidade escura, ainda se admirando mesmo na cegueira das possibilidades de ser belo aquilo que não podem, nem poderão nunca, de verdade, ver.
Mas olhem só... Poucos são os que ficam totalmente convencidos de que vivem uma verdade. Poucos são os que ficam convencidos de que a morte é um fim de vida e o resto é eterno. Nossa maior parte, lá no lugar onde ninguém nos ouve, não se acredita nessas coisas. Verdades absolutas são absolutas. Mas onde elas estão?
Mas cuidado, amigo. Não demonstre seu anima indagativo em público, longe das paredes côncavas da cena. As criaturas que temem o abismo... lhe temem, por não compreenderem o seu uso das capacidades de retirar os pés do chão, que todos possuem mas são exortados a desprezar. E elas vão saber da existência de suas asas, não importa o quanto você as esconda por debaixo dos tecidos de suas roupas.
Se, nas tentativas de alcançar locais onde um simples salto não seja suficiente você sofrer algum dano material, elas, vão apontar seus dedos e lhe dizer: Está na hora de ouvires o grande chamado.
Seja discreto com essas criaturas pequenas. Tenha bondade e paciência com elas. Tenha misericórdia.
E se tiver que dizer ou sentir algo que lhes possa levar ao lugar onde não existe o medo...
Sinta e diga isso na casa da loucura.
A loucura é a última casa antes do abismo. Seu nome? Vamos chamá-la de Teatro, pois ela foi assim em nome por alguns trechos das últimas narrativas. A minha cidade imaginária ideal era uma cidade de circos, visto que eu era... um palhaço, no sentido mais real do termo.
O abismo é como a morte. O desconhecido; lugar o qual em tudo o que é, é somente tudo o que supomos que tal lugar seja.
No teatro não se teme o abismo. A queda. Morte... Vive-se nele todos os caminhos. Foi nele, no no brande teatro feito para o criador de mundos, que descobri em mim o poder de ver os fios.
Libertemo-nos do medo do abismo. Não temer a morte é alcançar a liberdade em vida.
Libertar-se desse medo é libertar todas as nossas divindades criativas. A última casa antes do abismo não é o que nos ensinaram com tantos artifícios. Loucos não são os que nela habitam, loucos, se é que existem, devem estar tateando as paredes de alguma cidade escura, ainda se admirando mesmo na cegueira das possibilidades de ser belo aquilo que não podem, nem poderão nunca, de verdade, ver.
Mas olhem só... Poucos são os que ficam totalmente convencidos de que vivem uma verdade. Poucos são os que ficam convencidos de que a morte é um fim de vida e o resto é eterno. Nossa maior parte, lá no lugar onde ninguém nos ouve, não se acredita nessas coisas. Verdades absolutas são absolutas. Mas onde elas estão?
Mas cuidado, amigo. Não demonstre seu anima indagativo em público, longe das paredes côncavas da cena. As criaturas que temem o abismo... lhe temem, por não compreenderem o seu uso das capacidades de retirar os pés do chão, que todos possuem mas são exortados a desprezar. E elas vão saber da existência de suas asas, não importa o quanto você as esconda por debaixo dos tecidos de suas roupas.
Se, nas tentativas de alcançar locais onde um simples salto não seja suficiente você sofrer algum dano material, elas, vão apontar seus dedos e lhe dizer: Está na hora de ouvires o grande chamado.
Seja discreto com essas criaturas pequenas. Tenha bondade e paciência com elas. Tenha misericórdia.
E se tiver que dizer ou sentir algo que lhes possa levar ao lugar onde não existe o medo...
Sinta e diga isso na casa da loucura.
Diga isso nos seus ouvidos.
Diga isso num teatro.
Faça-se um teatro...
E domine os fios.
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