terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

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e então me renovo a me indagar:


EXISTE MERA MÚSICA TOCADA?


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musicamera

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exercício intelectual passa pela recusa da intelectualidade?

fiquei muito comovido com o que li:


"a reversibilidade funcional entre os campos dicotômicos derruba a relação hierárquica no interior da dicotomia".

perdi-me nessa constatação de Derrida.

ai ai...


katablemata está sendo mostrada. e catablemata dentre os dispositivos cênicos é um dos mais frágeis, que pode ser levado pelo vento, revelando seu avesso.

mais vamos com outra citação, para quem não detesta citadores:

"a música encontra sua última justificação em nossos corações, e isso ocorre tão diretamente, que sua expressão é a partir de então impalpavelmente abençoada. quando as imagens no palco tomam formas espaciais ditadas pelos rítmos da música, não são arbitrárias, mas ao contrário, têm a qualidade de ser inevitáveis".

bem. sendo menos dramático, discorro o retorno da ilusão de uma esperança. e ter esperança aqui nada é parecido com espera residual das religiões.

haverá o dia em que no Margarida, no Waldemar, ou sei lá onde for, ocorrerá espetáculos que tenham a capacidade de renovar o nosso tempo.

nesse momento não serei apenas a peça manipulada pelo poder público. serei parte de um processo. serei o que idealmente denomionamos de SERVIDOR PÚBLICO. bem, eu poderia substituir o SEREI pelo SERIA, mais conveniente com utopias e sonhos.


cabe nisso meu livre direito a me expressar, como o é em democracias que acomodem nesse nome.


agradeço as polêmicas.


são frutos de opniões livres.


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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

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tenho uma boa idéia para os shows de Jazz, como este do (como é o nome dele mesmo?) Ney Conceição:

colocar um cara muito bom em embaixadinhas na lateral do palco, fazendo embaixadinhas, é claro.

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mas há quem não saiba que as aspirinas provém dos salgueiros

e que deles também nos é dado o vime desde que habitávamos cavernas.

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