sábado, 17 de julho de 2021

O BOSQUE DE OUTRORA

 Hoje voltei ao bosque, aquele de outrora. Os lugares por onde passamos com nossas felicidades repentinas, tornam-se  um refúgio nos dias tristes.


Fiquei quieto, ouvindo. Do meio daqueles sonidos, brotávamos. Eu imaginando meu coração seguro. Eu no meio de minha grata imaginação, imaginava meu coração seguro.


Quando foi que morri? Esse outro daqueles dias, que bailava vivo nesses sonhos juvenis.


Guardo a imagem de árvores gêmeas, que juntas, protegidas no ermo da floresta, com seus caules milenares se abraçam e se abraçarão pra sempre.