terça-feira, 12 de novembro de 2013

FLORES DE NOVEMBRO



"abrir a porta nunca foi tão difícil".

andar com os cotovelos tocando o chão, sabendo que a Madalena está ao alcance dos olhos e carrega uma arma mortífera. 
Ganhando os segredos do corpo,  descobrindo as palavras mágicas que regam os nomes da carne...



"pôr os pés no chão, deixando um rastro de destruição a cada passo..."


"seguir adiante"...

Benditos todos os Novembros, se todos os novembros carregassem primaveras, diriam das flores os poetas vagabundos que, os novembros teriam perfumes anuais que ressuscitariam amores adormecidos...

E a eternidade em mim secular do décimo primeiro mês não me alcança em tempo mínimo, para esquecer, de seu nome; um significado que só mesmo a mim, na terra, cabe guardar em sonho. Um segredo inútil...


morro em pouco... 


"como sobreviver diante do novo, do desconhecido?
.
.
.
queria te dar todo amor"

em soprar que aquela curta vida


vive ainda.

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