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Em outros escritos já me pronunciei sobre os bobos da corte, sobre o modo como eles mais parecem prostitutas do inferno, farejadoras de níquel.
Não devo ter me expressado bem quando disse que as quero longe de mim.
A arte, que essas criaturas dizem ostentar, parece-me doentia, obsedada e prisioneira de uma espécie feia de vaidade. E há bela vaidade? No que entendo a vaidade proporciona o sonho do belo. A arte faz isso também. Mas sustento que a vaidade deles é doentia e feia.
O meu rompimento com os músicos desta cidade talvez não seja definitivo. Eu seria injusto de generalizar toda uma classe de músicos. O problema, muitas vezes, não é a presença de um determinado tipo de músico, que pode até ser de boa linhagem. O problema está em quem ele carrega ao lado, uns vermes postiços difíceis de aturar. são uma turma, para com a qual, com o passar de quatro anos, adquiri um certo nojo, uma certa intransigência.
Talvez um dia eu acorde e já não queira mais detestar essa corja. Temo esse dia. Se eu acordar assim, na certa estarei me vendendo a eles. E assim, que puto me tornarei.
Portanto deixo um recado indireto. Que mais vale como um soco direto ao estomago:
Senhores e senhoras, bobos da corte, mantenham-se longe de mim.
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