sábado, 27 de abril de 2013

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Configura-se o descanso. depois de três meses ininterruptos, começam a surgir os esperados setes dias de profundo descanso.

As unhas estão manchadas de tinta; as mãos estão finas. nos sete dias talvez eu nem cuide de mim, apenas me jogue, permitindo o sono.

O grande privilégio disso?
O grande prêmio disso?


É singelo, apenas o poder de escolha, o poder dizer não.

O trabalho não é pela grana.O trabalho tem que ser querido. Eis o único privilégio da arte feita no atelier.

O que poderia nos tirar a delícia do descanso de sete dias?

Supomos que nada.

Mas só supomos.

Sete dias vão passar rápido. Rápido demais.

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