.
.
.
.
.
E que se marque com letras grandes:
neste onze deste mês, decidiu-se pela busca. arrancaram-se enfim as velas dos mastros e tudo se deixou ir quase á deriva a nau, pois o que lhe conduzia era a certeza de que nisso ou naquilo não há incertezas. Navegar na imprecisão do verbo navegar é navegar somente com o mar...
feche os olhos menina, diz a voz.
feche os olhos.
ouça-me novamente...
sou a voz do que foi dito anteontem.
vestida com verdades veladas. segredos para poucos desvendarem. nudez para raros olhos.
o moinho finalmente volta a girar?
abra então os pulmões menina, o giravento é sua casa, mas o vento é sua vida. respire-o até seu último instante.
.
.
.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário