quarta-feira, 20 de julho de 2011

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um vazio estúpido. é por ter um adjetivo que não poderia ser entendido como vazio.

os pés refletidos na flor aquática ensaiam o salto.



o abandono daquilo que navega apesar de em leme, sem rumo...



um salto à correnteza seria um salto em incertezas?

não tenho as respostas, diz a si mesmo.

nenhuma resposta. nenhuma.


nominar de pai aquele que me deu à luz... enfado defensivo...
e agora sem sua cidade acabo por ter a obrigatória certeza de enlevar uma nova metrópole aqui e agora.

busco então ocupar o tempo? seria isso que um dia tive como minhas conquistas?

não seria um santo remédio aquela reviravolta que só fiz ter como ensaio?

seus pés experimentam a temperatura do universo líquido...


deixar-se ir sem rumo foi a lei de outrora. agora a lei é outra.


quais suas proposições? quais as proposições dessa nova lei desse novo instante?

o tempo passa. escondido pela noite, o veleiro não se move posto que ninguém o divide, assim na escuridão, suas formas e suas velas.

antes do amanhecer a menina, filha das bonomias e surtos de seu criador espera sua desejada ênfase.

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