Subi as escadas em saltos largos. Seus gritos de início pareceram-me de susto. "Ela nunca gritou assim", pensei tomado por um pavor de qualquer coisa: de um ladrão plantado ao centro de seu quarto; de um animal noturno de aspecto horrível encontrado debaixo do travesseiro; de um acidente, um escorregão...
Foi quando empurrei a porta do quarto.
Minha menina havia parado de gritar.
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