.
.
.
.
.
EXNORT
O PONTO UNIFOCAL DE DELA DELATORIA
Ela entrou no quarto e revirou dali os lugares mais íntimos. enfim encontrou numa caixa de madeira, revestida com velhas fotografias as peças brilhantes que unidas formariam uma grande figura. Dela estava diante de todas as verdades de seu mundo.
quase cega senão por um único ponto de visão. seu espírito alcançou uma força de setecentos homens. e sua mente seria capaz de dominar qualquer um que a ela se mostrasse fraco.
no dia seguinte pendurou no pescoço uma das peças e desfilou diante de Exnort, a dizer que encontrara aquela preciosidade num lugar qualquer, e com um sorriso mostrou uma inocência articulada, milimetrada e sutil, que ao ser vista pelos olhos de exnort alcançaram uma expressão muito maior que sua verdade.
onde está a criança cega?
onde está a criança cega?
era uma voz que surgia do íntimo.
a peça pendurada ao pescoço de Dela mostrava o sutil perfil de uma sombra, como de alguém que estivesse de pé cheio de espanto diante de uma forte luz.
.
.
.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário