Katablemata 7
DA COR À COR INEXISTENTE de Israel Pedrosa cita uma sentença reveladora logo de início:
“E HOUVE LUZ”. Que como todo bom biblista sabe, é do terceiro versículo do Gênesis.
Bem, como eu abordaria isso sem ser demasiado duro?
Acontece que um ponto de vista comico mas nem por isso desinteressante partiu da boca de um "brilhante" músico aqui da região. Ele em uma sala fechada vociferou: “A música é a arte soberana. A música predomina em várias artes... no teatro, no cinema... em tudo há música, ela é a primeira e a mais importante de todas as artes ...”
O que foi dito, é lógico, despertou polêmica, comum em círculos de criaturas pelo menos pensantes. para animá-la, cito o terceiro versículo do GÊNESIS, que afinal de contas é muito significativo ao vociferante, geneticamente ligado aos autores deste antigo livro.
Sabe-se que a audição nos acompanha deste que somos fetos. Mas não confundamos isso com as formulações e constructos iniciais da civilização. antes que a luz arregale os olhos, suponho, os ouvidos já percebem sonoridades circundantes. não sei como isso se deu no decorrer da especialização humana, nem quero ter que pesquisar pra falar aqui com mais certeza.
mas sem muita firulice: puta que pariu! como é que esse cara abre a boca e fala isso?
já toquei no assunto em postagens anteriores. estou a me repetir. eu nem sei se saberia como tocar no assunto sem me aprofundar. é o tipo de coisa na qual desperta uma vontade de escarrar palavrões. mas prometo que vou ler coisas novas e reler velharias que já esqueci e não assimilei ainda... depois volto com um bojo maior de veleidades verbais, que me darão uma profundeza maior no modo de mandar esse cara que falou isso pra...
...
como prometi ao Júnior, aqui falo algo sobre quebrar a corrente de minha bicicleta. foi o que aconteceu ontem enquanto eu subia a pequena ladeira que se forma na calçada do teatro.
o fato triste é que a magrelinha me leva sem custos combustíveis para onde quero. mas de corrente quebrada...
fico eu aqui sem os pedais.
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