.
.
.
.
.
loucura é algo bem próximo do comum...
adquire traços humanos. doentios e silenciosos.
demônio... se não for assustador acaba parecendo muito engraçado. e foi com risos que eu a moça da cenotecnia ficamos lendo aquele email. lemos e relemos. vou mostrar pra Rúbia, pensei. caramba, eu deveria publicar isso aqui, tive lampejos de pequenas maldades. não. seria muita sacanagem. sacanagem? ora sacanagem... esse povo não respeita nem a si mesmo. são cascas ornadas, espécie de cágado banhado em ouro subindo num poste.
ficamos rindo, rindo de tempos em tempos, quando a lembrança vinha. ficávamos pensando que outras interpretações poderiam surgir: "e se esse cara for uma mulher, ou um menino aprendiz?"...
(devo dizer que depois de um tempo sentimos tristeza).
muita gente me indaga o motivo do afastamento brusco. eu julgara inspiradora a aproximação. a criatura fingia, naquele tempo, muito bem? fingia uma crença até mesmo em valores ideias difíceis de medir? sobrehumanos fingia muito bem...
depois de um tempo senti um forte odor de afetamento. igual quando tu estás perto de merda acumulada.
fossas nasais são portões cegos.
tendo então certeza da doença acabei quase tão doente quanto.
nas bancas de jornal há capas que mostram a psicopatia. como isso se manifesta?
para que saber disso?
dei uma cusparada na vala. cocei mi saco enquanto mijava...
e fiquei pensando: que merda, cara...
que merda.
puta que pariu...
só conseguia expressar meus pensamentos através de palavrões.
.
.
.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário