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certa vez, do meio da multidão um homem indagou:
de que adianta o veleiro estar reformado e brilhante se não há mais quem nele navegue?
todos então passaram a se indagar por onde andaria Maricéu?
morrera?
cansara?
ou por uma distração com outras belezas do mundo esqueceu o veleiro desamarrado no cais e assim ele se foi sozinho no menor dos ventos, suficiente para soprá-lo a outros confins sem ela?
mas o mesmo indagador indagou outra coisa:
teria alguma beleza o veleiro mesmo pintado e reformado sem Maricéu?
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